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Igor Soroka
Nível 20
Espoo

De engenheiro de design a consultor programador full-stack em 3 anos

Publicado no grupo Random-PT
Vim para a Finlândia para estudar engenheiro de automação industrial. Achei difícil realizar qualquer tarefa relacionada à codificação. Após 5 anos de universidade formada em automação hidropneumática, só tinha experiência com programação gráfica, onde existiam blogs e interruptores simples. Mas foi muito difícil e sem alegria. Certa vez, até fiz curso de informática no ensino médio, mas me senti intimidado pelo Delphi e desisti! De engenheiro de design a consultor programador full-stack em 3 anos - 1Em 2015, entre o primeiro e o segundo ano do meu mestrado finlandês, tive muito tempo livre. Em algum lugar no meio do verão, me deparei com publicidade contextual do JavaRush no VKontakte. Achei interessante porque não precisei pagar nada. E eu não conhecia uma única linguagem de programação normal. Abri, comecei a ler e a fazer exercícios. Algumas tarefas infantis, pensei. Mas então eles se tornaram mais difíceis. Peguei o livro “Pensando em Java” da biblioteca da universidade, que li antes de dormir. A propósito, isso só melhorou meu sono. E todos os dias, durante o resto do verão, programei em Java e li um livro. Fiquei muito feliz por poder criar algo, até mesmo aplicativos de console simples. Em setembro, percebi que tive a oportunidade de adquirir matérias relacionadas à programação. Mas descobriu-se que apenas cursos sobre eletrônica e sistemas automáticos eram oferecidos em inglês. Deve ser dito que na Europa isso significa programação difícil em C/C++. Naturalmente, eu quase não tinha conhecimento disso, mas me inscrevi mesmo assim. Havia também um curso de Java disponível apenas em finlandês. Escrevi para a professora e disse que queria muito programar. Ele aceitou meu pedido. Ainda continuei estudando todos os dias no JavaRush. Então decidi comprar uma assinatura por US$ 100. Mas no final foi o melhor investimento em autoeducação.

Eletrônica aproximada e Java gráfico

Já então percebi que precisava desenvolver um cronograma de estudo. Então eu sempre vinha para a universidade, sentava na biblioteca e estudava, às vezes ia às aulas e voltava. C++ era difícil, ao contrário do já familiar Java. Mas o curso de finlandês foi inteiramente baseado no auto-estudo. No início havia tarefas semelhantes ao JavaRush, mas logo começaram as tarefas relacionadas ao JavaFX. Então, pela primeira vez, poderei fazer um aplicativo desktop com interface gráfica. Minha alegria não tinha limites. No mesmo curso, fizemos um trabalho em equipe onde tínhamos que usar Git com BitBucket. Então percebi que minhas atividades diárias estavam trazendo resultados. A programação da lógica da aplicação foi interessante e clara. Uma das tarefas era analisar o xml de uma rede de cinemas em toda a Finlândia e depois criar uma interface gráfica. Trabalhar com interfaces me levou à programação web. Então descobri as tecnologias web. Havia um mundo totalmente novo aqui com layout, HTML, CSS e JavaScript, que era o mais simples possível comparado aos tipos estritos de Java. Mas foi ainda mais interessante para mim criar um bot, que posteriormente foi escrito em NodeJS. Então, é claro, surgiu uma questão razoável? Como tornar um chatbot acessível na Internet. Foi aqui que conheci Heroku. Posso recomendá-lo para quem está apenas começando sua jornada em tecnologias e implementação de nuvem. A versão gratuita é bastante generosa ao disponibilizar um site ou bot não carregado na rede pública.

Freelancing, mestrado e startups

Também foi engraçado que depois de seis meses de programação, consegui até trabalhar como freelancer. Uma amiga escreveu no VK que precisava de um desenvolvedor Java. Como resultado, analisei sites com roupas infantis e os coloquei em arquivos Excel. Lá eu tive que aprender uma coisa tão estranha como XPath. Mas acabei fazendo alguns projetos em algum aplicativo monolítico enorme. Eu ainda programava 7 dias por semana, mas agora até por um pouco de dinheiro, o que era motivador. E então consegui programar um robô Lego em C. Ele tinha que percorrer uma linha, reconhecendo a cor preta no menor tempo possível. Nesse ínterim, tive que escrever uma tese e concluir meu mestrado. Então mergulhei na procura de emprego. Compilei um currículo seguindo algumas orientações e comecei a enviá-lo para empresas. Recebi muitas recusas, talvez 40. Mas lembro-me bem de um caso. Uma empresa em Berlim me enviou uma tarefa de teste real. Era necessário conhecer algoritmos e estruturas de dados. Era praticamente um novo mundo novamente. Estudando de novo, pensei. Depois de percorrer os cursos e consultar o site com os algoritmos, enviei a versão funcional. Mas daquela vez fui recusado. Me formei na universidade em junho e surgiram inúmeras oportunidades que eu não havia experimentado. Mas na sauna, como acontece na Finlândia, conheci um conhecido que estava prestes a abrir um negócio. No verão de 2016, pude participar de uma incubadora de startups. Escrevemos um aplicativo no Android. Mas não abrimos um negócio por vários motivos. Continuei minha procura de emprego, mas com o tempo ficou óbvio que precisava ter um currículo de alta qualidade. Depois de muitas recusas, fui chamado para uma entrevista após uma tarefa de teste, novamente com algoritmos. Larguei tudo e fui para a capital da Finlândia. Fiz um caderno no qual anotei respostas até para perguntas típicas de RH. Por exemplo, quem eu quero ser daqui a 5 anos e assim por diante. Isso ajudou muito. Fui para a entrevista com os joelhos trêmulos, mas as perguntas eram sobre Java Core, que me eram familiares depois do JavaRush.

O caminho para um futuro brilhante

Como resultado, entrei na minha primeira empresa como Desenvolvedor de Integração de Software. Lá trabalhei em uma aplicação monolítica em Java 7, aprendi a não ter medo de me comunicar com a linha de comando de servidores remotos via SSH em Bash puro, trabalhei em uma equipe internacional, trabalhei no front-end de uma aplicação web otimizada para mobile com um Back-end REST. Aí minha carreira deu uma guinada interessante, onde escrevi cada vez menos em Java e entrei cada vez mais no mundo do NodeJS/Typescript, até aprendi AWS, aprendi a cultura DevOps, onde automatizei implantações de aplicações na nuvem. Mas estou firmemente convencido de que ainda mais novos bugs e suas soluções me aguardam!

Minhas conclusões

  • Aprendendo constantemente
  • Envolva-se em projetos interessantes de hobby
  • Faça um currículo bonito e conciso
  • Aprimore as habilidades gerais de entrevista
Escreva para mim no telegrama , terei o maior prazer em ajudar com conselhos sobre carreira em TI para todos!
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